21 de jan. de 2010

Marvel MAX #77

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Finalmente coloquei as mãos na Marvel MAX desse mês, uma das melhores publicações da Panini atualmente e voltado para o público adulto. Se vocês querem saber o que tivemos de bom e também de ruim nessa edição não deixe de ler as próximas linhas.


Para aqueles que pegaram o bonde andando, saiu nesse mês de Janeiro a terceira parte de Marvel Zumbis 3, onde finalmente é explicado como os zumbis conseguiram invadir a realidade 616 e também dando mais detalhes sobre o vírus, também chamado de evangelho da fome.

A história tem seus altos e baixos, mas segue em um roteiro mediano escrito por Fred Van Lente com a excelente arte de Kev Walker que se encaixa perfeitamente na trama. Vemos um papel insignificante da Jocasta que passa despercebida não fosse seu complexo de Pinóquio, e olha que eu não sabia que robôs tinham alucinações. Dentre outras bizarrices vemos um combo de vampiro zumbi, o Homem Máquina pilotando a moto do Motoqueiro Fantasma e também bancando o Ash Williams de Evil Dead.

A única coisa boa da edição é mesmo próprio Homem Máquina, mas pra isso precisamos aceitar certas liberdades que o roteirista toma quando vai escrever tais histórias. Infelizmente o mesmo acaba morto ao final da edição, mas sabe como é, ele é um robô e tal, pega o chip aqui, dá um jeitinho ali e se duvidar ele já volta na próxima edição.

E para aqueles que desejarem saber um pouco mais sobre os Zumbis Marvel eu fiz um pequeno texto com referências de onde pode ser baixado no outro blog que escrevo, o Nerdshots, basta acessarem esse link.

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A revista segue com o Matador de Idiotas e temos a segunda parte do arco Anjos Brancos que não decepciona nem um pouco. Se o primeiro arco de histórias lançado ano passado foi muito bem recebido, esse parece ser melhor ainda e ganhou peso ao fim da história com a aparição de ninguém menos que o bom e velho Frank Castle, o Justiceiro.

O roteiro escrito é por Gregg Hurwitz e contamos com a arte de Paul Azaceta, que embora pareça um pouco suja e pesada não poderia se adequar melhor ao peso e a violência da narrativa. Ver braços e pernas sendo arrancados e corpos cortados ao meio já virou tradição no selo MAX.
Terror LTDA que para mim foi uma das grandes idéias mal aproveitadas do ano passado é a terceira história desse mix e encerra o arco que foi dividido em cinco publicações escrito por David Lapham e com as ilustrações de Patrick Zircher.

Não me darei ao trabalho de resumir o que aconteceu pois acabou ficando bastante previsível para os que acompanharam os números anteriores, basicamente o Terror passa a história toda tentando recuperar o braço de sua amada dela própria e no final ele consegue.

Não que a história não seja boa, pelo contrário, foi um dos pontos altos na MAX nos últimos tempos, mas o personagem tem muito ainda para oferecer e espero que saibam fazer jus.


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A revista termina com o já cativo Frank Castle e o inicio de um novo arco escrito por Garth Ennis e com a arte de Goran Parlov. Essa edição não possui a ação característica das histórias di Justiceiro, mas encerra a trama do Barracuda e revela quem realmente estava por trás dos ataques, os alto-oficiais do exército.

Abrindo terreno para uma nova trama, dessa vez os carrascos de Castle serão os próprios soldados do exército americano, acreditando que ele não se voltaria contra sua pátria. Não me agradou muito apesar de bem escrita, mas vamos aguardar o desenrolar das coisas.

2 comentários:

Bruno Bello disse...

A revista está realmente muito boa. E o mais legal é que teremos Terror Inc mês que vem numa nova história \o/

Felipe Maia disse...

Ainda não li a revista. Estou meio atrasado com a MAX ;_;